A colheita de algodão da safra 2023/24 nos EUA atingiu 49,00% da área estimada para o ciclo, até o dia 29 de outubro, segundo dados do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
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De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no entanto, as condições das lavouras apresentam um cenário desafiador, com apenas 29,00% das áreas consideradas em condições boas e excelentes. Isso representa uma queda de 1,00 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2022. Especificamente no Texas, o principal estado produtor de algodão dos EUA, apenas 10,00% das áreas estão em condições boas e excelentes.
Esse quadro é em grande parte resultado das condições climáticas adversas, caracterizadas por um clima seco e quente que afetou o país. Esse clima comprometeu principalmente a umidade do solo, prejudicando o desenvolvimento saudável das plantações de algodão.
Diante dessas circunstâncias, as projeções indicam que, dos 4,14 milhões de hectares semeados na safra 2023/24, apenas 3,25 milhões serão colhidos, o que representa um preocupante índice de abandono de área de 21,62%. Essa tendência coloca a produção de algodão nos Estados Unidos em risco de ser a menor desde o ciclo 2009/10.
Como resultado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que este poderá ser o primeiro ano safra em que a produção brasileira de algodão superará o volume produzido pelos EUA.
