Na análise semanal do mercado do algodão, observou-se uma tendência de queda nas paridades de dezembro de 2023 e julho de 2024, precificadas em R$ 138,44 por arroba e R$ 146,44 por arroba, respectivamente. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), este cenário de desvalorização é uma resposta direta às baixas nas cotações da pluma na Bolsa de Nova York ao longo da semana. Essas quedas estão intrinsecamente ligadas às incertezas que cercam a demanda pelo produto.
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É importante notar que a China, maior produtora e consumidora mundial do algodão, tem liberado parte de suas reservas de pluma. Contudo, a demanda pelos lotes oferecidos na última semana ficou abaixo das expectativas, intensificando a pressão nos preços em Nova York.
Além das questões relacionadas à demanda, as cotações dos dólares futuros (para os contratos de dezembro de 2023 e julho de 2024) também registraram declínio ao longo da semana. Esse movimento foi influenciado por especulações decorrentes das tensões na região do Oriente Médio, contribuindo ainda mais para a baixa nas paridades do algodão.
Diante deste cenário, não há indicadores que sugiram uma reviravolta imediata nas paridades da pluma. As incertezas na demanda e as tensões geopolíticas continuam a exercer pressão sobre os preços, criando um ambiente de cautela no mercado do algodão a curto prazo.
