Híbridos de arroz oferecem maior produtividade e qualidade de grãos

Completando dois anos no mercado brasileiro, a marca de sementes de arroz Lidero™, da BASF, apresenta resultados que chamam a atenção dos arrozeiros pela qualidade dos grãos. Além disso, a produtividade dos híbridos Lidero™ chega a atingir 85 sacos a mais na média dos principais produtores em relação às alternativas de mercado, com um índice de vitória no lado a lado de 94%,  percentual que representa quando o híbrido Lidero™ (LD522CL) obteve maior produtividade do que os concorrentes.   

De acordo com o Gerente de Melhoramento de Arroz da BASF, Marcio Morais, há locais onde o ganho é ainda maior. Na safra 2021/22 do Rio Grande do Sul, por exemplo, o híbrido Lidero™ LD522 CL chegou a registrar 276 sacos/ha na média dos principais produtores comerciais. Na atual temporada 2022/23, mesmo com todos os problemas climáticos de seca trazidos pelo fenômeno La Niña, a produtividade subiu para 308 sacos/ha, em média.

“Vendo o retrospecto que tivemos nas últimas safras, percebemos o quanto o trabalho da BASF junto ao produtor, com nossos técnicos de campo, vem aumentando a produtividade e auxiliando o arrozeiro a entender como trabalhar híbridos. Eles entendem como aproveitar novas tecnologias e trabalhar os híbridos de forma a tirar o melhor potencial deles”, explica Morais.

Ele ressalta que além da produtividade, a qualidade do grão é outra característica do híbrido que tem agradado a indústria de arroz, que tem trabalhado em conjunto com a BASF para a seleção do que é cultivado no campo.  

De acordo com o Gerente de Melhoramento de Arroz da BASF, outro fator que ampliou o potencial produtivo dos híbridos foi a forma como a empresa tem trabalhado “muito forte e próximo” ao arrozeiro para “pensar e atuar” trabalhando em termos de sistema produtivo. Isso está diretamente relacionado a rotação de culturas, aliando por vezes a soja, por outros cobertura de inverno e até mesmo plantando pastagem na entressafra. 

“Isso tudo traz diversos benefícios, visando a sustentabilidade e a longevidade do cultivo. Assim, o agricultor vai conseguir aproveitar o máximo de cada área que semeada, ao mesmo tempo que vai mantendo toda a condição biológica do solo adequada para o futuro”, completa ele. 

ADAPTAÇÃO E CLIMA

Marcio Morais destaca que a empresa faz a seleção dos híbridos visando adaptação a todas as áreas de rizicultura do Rio Grande do Sul, seja na fronteira oeste, zona sul, campanha ou mesmo no litoral. 

Por outro lado, ressalta o especialista, a marca Lidero™ avançou também para outros estados. Hoje, a semente da BASF é cultivada também em Santa Catarina e Tocantins. “Estamos acompanhando o desenvolvimento dos híbridos Lidero™ em outras regiões do país, entendendo as necessidades de cultivo para oferecer a semente adequada para cada clima, solo e disponibilidade de água”, salienta. 

El Niño 

Em preparação para o próximo ciclo 2023/24, Morais prevê uma safra desafiadora, com a chegada do fenômeno climático El Niño. A expectitiva é de uma janela de plantio menor, o que vai exigir planejamento e assertividade na tomada de decisões para a semeadura das sementes híbridas de arroz. 

“É uma tecnologia mais aprimorada, que exige manejo tecnificado. Então, primeiro, a semente deve ser certificada – e os híbridos sempre vão ser certificados. Assim, o agricultor vai ter qualidade, com melhor germinação e vigor”, explica o Gerente de Melhoramento de Arroz da BASF.

Outra atenção é quanto ao plantio, pois os híbridos requerem densidades baixas, de apenas 40 quilos por hectare. Isso é aproximadamente menos da metade de uma variedade normal, que requer entre 100 a 120 quilos por hectare de plantio. Morais recomenda uma boa regulagem da semeadora, com adubação consistente e boa dispersão da semente. “Essa plantabilidade vai fazer muita diferença na obtenção do maior potencial dos híbridos Lidero™ para o rizicultor”, conclui.
 

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