A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.
De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho já avançou para 87,6% até a última sexta-feira (15). Esse patamar é inferior aos 97,6% da safra passada e aos 98,7% da média das últimas cinco temporadas.
“A colheita atrasada deste ano afetou a aplicação de corretivos. Atualmente, muitos produtores estão finalizando essa operação. Na última semana, houve um avanço significativo na colheita, diminuindo a diferença em relação à safra anterior em 7,8%”, destaca a Famasul.
Das áreas que ainda restam em campo, 87,2% foram avaliadas como em boas condições, enquanto 10,4% foram classificadas como regulares e 2,4% avaliadas como ruins.
“O grande destaque do último domingo foram as temperaturas máximas, que ultrapassaram os 34°C no estado do Mato Grosso do Sul. Além disso, no dia 17 de setembro, Pedro Gomes registrou o recorde de temperatura máxima do ano de 2023, alcançando 40 ,7°C”, detalha a publicação.
Para esta temporada, a Famasul segue estimando uma a área total plantada de 2,325 milhões de hectares, 5,39% a mais do que 2022, e uma produtividade média estimada de 80,33 sacas por hectare, totalizando uma produção projetada de 11,206 milhões de toneladas, o que seria 12,28% menor do que o atingindo no ciclo passado.
Do lado do mercado, a Famasul aponta que o preço da saca de milho se valorizou 0,96% no Mato Grosso do Sul entre os dias 11 e 15 de setembro, sendo negociado ao valor médio de R$ 39,31.
Até o momento, apenas 44,8% da safra estimada foi comercializada.