A comitiva do governo federal composta pelos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esteve na última sexta-feira (22) na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) para lançamento e assinaturas de fundos e programas destinados aos produtores rurais do estado.
Em sua fala, Fávaro destacou as entregas nos nove primeiros meses do atual governo. “Nesse período, vivemos um momento histórico. Primeiro, da reconstrução da democracia no Brasil. Segundo, estamos trabalhando em políticas públicas de inclusão social que foram abandonadas no governo passado. E, em terceiro, políticas de desenvolvimento, de geração de emprego e renda, de cidadania à população brasileira”, disse.
No evento, foram lançados e assinados contratos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO Irrigação e FCO Mulher Empreendedora) para o Mato Grosso. Também foram assinadas as adesões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que prevê a compra de alimentos oriundos da agricultura familiar e ao programa Mais Alimentos que concede crédito rural para aumentar a produção e a produtividade na agricultura familiar. Outro contrato assinado foi de credenciamento de depósito de terceiros para armazenamento de produtos do Governo Federal.
As assinaturas para criação de assentamentos rurais e o termo de compromisso para construção de nova sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), também foram destaques na cerimônia realizada.
O ministro Wellington Dias, responsável pela coordenação dos trabalhos de combate à fome no Brasil, explicou que um dos primeiros pontos para que isso ocorra é a transferência de renda às pessoas que mais precisam. Citando os programas Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), ele afirmou que neste ano, até setembro, só para Mato Grosso já foram liberados R$ 2,7 bilhões na economia do estado. “E até o final do ano vamos colocar mais cerca de R$ 1 bilhão”, ressaltou.
Contextualizando sobre o Plano Safra da Agricultura Familiar, o ministro Paulo Teixeira afirmou que caberá à agricultura familiar diversificar a produção alimentar e recuperar a produção alimentar da cultura do povo brasileiro. O plano reserva R$ 77,7 bilhões para esse segmento produtivo, maior valor da história, com juros de no máximo 6%, podendo chegar a 0,5% ao ano no caso, por exemplo, de assentados da reforma agrária.