Alta da exportação agrícola e seu impacto no mercado de veículos pesados

O ano de 2023 ainda não terminou, mas as projeções para o crescimento das exportações no setor do agronegócio indicam um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Essa informação foi divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que também prevê uma arrecadação total de 164 bilhões de dólares no setor. Vale ressaltar que as projeções positivas estão impactando diretamente o setor de veículos pesados, no qual os implementos rodoviários estão incluídos.

O crescimento das exportações intensifica o papel crucial do transporte de carga no gerenciamento logístico e escoamento da safra, com impacto direto na necessidade de veículos e equipamentos especializados para conduzir essas operações. Em meio a essa fase de aumento da demanda, a expansão e a renovação da frota tornam-se indispensáveis para garantir o fluxo dos negócios.

Ainda segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), ao longo de 2022, as transportadoras nacionais emitiram cerca de R$ 576 bilhões em notas fiscais eletrônicas, contendo o CTe, código referente ao transporte de cargas. Do montante, R$ 104,62 bilhões dos fretes foram vinculados a empresas relacionadas ao agronegócio, o que configura uma porcentagem de 18,15%.

O Brasil mantém sua posição como um país em que os negócios estão centrados na exportação de commodities, destacando-se como o principal exportador global de soja e, atualmente, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), líder na exportação de milho. Essa posição no cenário internacional aponta para um setor com perspectivas de permanecer aquecido ao longo de 2024.

Por isso, este momento é favorável para as empresas investirem na aquisição de frotas e implementos rodoviários, e o consórcio surge como uma alternativa viável devido às altas taxas de juros praticadas no mercado. A modalidade possibilita ao consorciado a compra dos bens por preços mais acessíveis e condições de crédito adaptadas às necessidades do cliente. Além disso, o consórcio é isento de juros e permite ao consorciado o pagamento de parcelas reduzidas até o 24º mês ou até a contemplação, o que ocorrer primeiro.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o segmento aponta um crescimento de 11,3% na comercialização de crédito para aquisição de veículos pesados (caminhões, tratores e implementos rodoviários) entre janeiro e novembro de 2023, quando comparado ao mesmo período de 2022. Os valores reais alcançaram um patamar de mais de R$ 43,58 bilhões.

Diante dessas características, podemos concluir que o consórcio é a solução financeira ideal para o setor do agronegócio, principalmente na aquisição de implementos rodoviários para ampliação do serviço de frete. Isso porque empresas que utilizam veículos podem adquirir cotas por um valor mais vantajoso em comparação a outras modalidades de compra parcelada. Com a liderança global nas exportações de diversos produtos, como carne bovina, celulose, café verde e açúcar, o Brasil vive um momento propício para investimentos no ramo. A estratégia recomendada é aproveitar as oportunidades de crédito mais acessíveis, maximizando as vantagens disponíveis no mercado e traçar um plano de ação com metas a longo prazo.

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