De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o balanço de agosto foi positivo para a exportação de milho no Brasil. “Os prêmios mantiveram-se em $ 85 para setembro; avançaram $ 3 cents para $ 88 para outubro; subiram $ 5 cents para $91 cents para novembro e permaneceram a $ 99 para dezembro”, comenta.
“Nesse mês de agosto a exportação deu uma boa movimentada. As tradings andaram melhorando os prêmios, o que, por consequência, andou movimentando bem. Os preços se tornaram mais competitivos, uma vez que o mercado interno, já abastecido e/ou comprando da mão pra boca pela confiança na produtividade da safra, praticamente virou o mês com os mesmos preços – e isso em vários estados, uma falta de apetite absurda.
A logística vem dando alguns sinais de estar piorando nas últimas semanas, em especial nos estados do sul, mas durante o início de agosto, até meados do dia 20, fretes estiveram em estabilidade ou queda Enfim, todos estes fatores, acredito que tenham beneficiado e muito em relação às exportações. Também sentimos que o milho “reagiu” mais às oscilações positivas do dólar – antes estava meio “descolado”, o que na minha visão demonstra que sim, aumentou o apetite das tradings”, completa.
No Paraguai a pressão logística tende a diminuir nas próximas semana. “Depois de alguns bons movimentos na terça-feira, as ações caíram na quarta-feira, limitando um pouco o interesse de venda. Mas, em qualquer caso, foram observados alguns negócios concluídos. A colheita está entrando na sua fase final, com os produtores acelerando os trabalhos antes das chuvas previstas para o fim de semana. A pressão logística deverá diminuir nas próximas semanas”, indica.
