Os preços do milho iniciaram dezembro em alta, impulsionados por preocupações com os impactos do clima adverso sobre a produção da safra 2023/24, além do bom ritmo das expor tações brasileiras e da demanda interna aquecida, dada a proximidade do final de ano, quando parte das empresas e transportadoras entra em recesso.
Assim, produtores, fundamentados nos embarques aquecidos e na questão climática, reduziram o interesse de vendas, ao mesmo tempo em que compradores estiveram mais ativos no mercado. No acumulado da primeira quinzena de dezembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) avançou 7,7%, fechando a R$ 68,21/sc de 60 kg no dia 15. A média mensal de R$ 65,99/sc de 60 kg supera em 8,8% a de novembro. Regional mente, na parcial do mês, os preços subiram 8,4%
no mercado de lotes (negociação entre empresas) e 6,3% no de balcão (preço recebido pelo produtor).
Quanto às estimativas, no dia 7 a Conab indicou que, no agregado das três safras, a produção nacional de 2024 passou a ser estima da em 118,5 milhões de toneladas, 10% inferior à de 2023. Os embarques, por sua vez, somaram 2 milhões de toneladas nos primeiros seis dias úteis de dezembro, o que já representava 32% de toda a quantidade escoada em dez/22, segundo
dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).