Ao longo do mês de junho, o Brasil embarcou 1.034.282 de toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o novo reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa aumento de 4,54% diante das 989.299,5 toneladas exportadas em junho de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 49.251,5 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 4,5% com relação as 47.109,5 do sexto mês de 2022.
A expectativa de Anderson Galvão, da Céleres Consultoria, é que os volumes de milho embarcados pelo Brasil sigam crescendo e levem o país ao patamar de maior exportador de milho no ciclo 2023, ultrapassando os Estados Unidos.
“Historicamente, o fluxo de exportação é a partir de agosto, quando o milho da segunda safra chega ao mercado. Então é natural que, de agora em diante, a gente veja esses volumes de embarques crescendo e passando a girar o mercado”, aponta.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 270,7 milhões no período, contra US$ 313,127 milhões de todo junho do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com decréscimo de 13,5% ficando com US$ 12,890 milhões por dia útil contra US$ 14,910 milhões no último mês de junho.
O preço por tonelada obtido também recuou 17,3% no período, saindo dos US$ 316,50 no ano passado para US$ 261,70 no mês.