Nas duas primeiras semanas de setembro o Brasil embarcou 4.220.161,8 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o mais recente reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representa 65,7% do total exportado em setembro de 2022 (6.421.876 toneladas).
Com isso, a média diária de embarques nestes 10 primeiros dias úteis ficou em 422,016,2 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 38% com relação as 305.803,6 do nono mês de 2022.
Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, aponta que entre exportações já consolidadas e line-ups até o final de setembro, já são 31 milhões de toneladas do milho brasileiro que saem com destino à mercados internacionais.
Nas projeções de Rafael, os próximos quatro meses do ano agrícola (outubro, novembro, dezembro e janeiro) podem embarcar cerca de 7 milhões de toneladas cada, e chegar ao total de 60 milhões de toneladas, um recorde absoluto que consolida o Brasil como o maior exportador de milho do mundo em 2023.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 989,321 milhões no período, contra US$ 1,809 milhão de todo setembro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com elevação de 14,8% ficando com US$ 98,932 milhões por dia útil contra US$ 86,153 milhões no último mês de setembro.
Já o preço por tonelada obtido caiu 16,8% no período, saindo dos US$ 281,70 no ano passado para US$ 234,40 no mês.