Na Bolsa de Chicago, a soja fechou de forma mista com números modestos da exportação norte-americana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,08 %, ou $ -1,00 cents/bushel a $ 1361,75”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0-02 % ou $ -0,25 cents/bushel a $1361,75. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,28 % ou $ 1,3 ton curta a $ 458,7 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 0,74%ou$-0,38/libra-peso a $ 51,91”, comenta.
Em um momento de armazéns carregados com a soja recém colhida, os números de exportação estão apenas razoáveis e caindo semanalmente. “A redução da cotação da carne suína na China também é um receio de redução de demanda. O bom clima para o plantio na Argentina, que pode resultar em uma boa safra após seguidas temporadas de seca no país, também pressiona a oleaginosa. A Argentina é um grande exportador de subprodutos da soja. O clima mais ameno no Brasil nos últimos dias parece ter feito diferentes fontes segurarem suas perspectivas de redução da safra brasileira”, completa.
“Dados da Inspeção de Exportação divulgados esta manhã mostraram embarques de soja em 1,44 MMT (53 mbu) na semana encerrada em 23 de novembro. Isso representou uma queda de 11,5% em relação à semana anterior e de 35,3% em relação à mesma semana de 2022. Deste Total,mais da metade (872.099 MT) foi destinada à China, com 132.782 MT destinados à Alemanha. As inspeções à exportação de soja nesta campanha totalizaram 17,45 MMT (641,3 mbu), um declínio de 10,9%em relação ao ano passado “, conclui.
