Exportações de carne suína brasileira estão em ascensão

As exportações brasileiras de carne suína, considerando-se produtos in natura e industrializados, avançaram em agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 111,5 mil toneladas da proteína no último mês, 7% a mais que em julho, porém, 2,7% abaixo do volume escoado em agosto de 2022. Vale lembrar que agosto foi o sexto mês consecutivo de exportações acima de 100 mil toneladas.

Além disso, o volume embarcado no último mês é, até o momento, o maior do ano, superando as 107 mil toneladas exportadas em junho. Ainda conforme a Secex, em termos financeiros, a receita obtida com as exportações de carne suína somou R$ 1,23 bilhão em agosto, 3,5% acima da arrecadada em julho, mas 10,3% inferior à de agosto/22.

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil exportou 798,5 mil toneladas de carne suína, volume 12,3% maior que o escoado no mesmo período de 2022. O expressivo incremento no volume embarcado em 2023 (até agosto) está relacionado à maior demanda de destinos da Ásia, como China (+4,5%), Filipinas (+26,4%) e Hong Kong (+17,7%), que, até agosto, haviam importado respectivamente 282,9 mil toneladas,
78,04 mil toneladas e 78,01 mil toneladas da carne suína brasileira.

O Chile, por sua vez, o principal comprador do produto nacional na América do Sul, aumentou as aquisições em significativos 73,7% frente ao mesmo período de 2022, tendo adquirido neste ano 56,6 mil toneladas da carne suína brasileira. A receita (em reais) arrecadada pelo setor no acumulado deste ano (até agosto) soma R$ 9,5 bilhões, alta de 17% frente à do mesmo período de 2022, conforme dados da Secex.

O excelente desempenho dos embarques de carne suína pelo setor exportador suinícola nacional está atrelado a diversificação de países de importadores, como é o caso do México, cujo destino iniciou as compras em fevereiro deste ano com 26,99 toneladas e já chegou a 4 mil toneladas no último mês. Além da liberação de produtos processados, exemplo disso é Singapura, acordo ratificado em agosto, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

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