No Paraguai, com uma demanda bastante baixa, o negócio de cereais avança lentamente
No mercado brasileiro de milho para exportação, os prêmios de novembro subiram 15 cents/bushel, enquanto os restantes recuaram, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios recuaram para -$17 cents/bushel para julho23; permaneceram a $40 ago/23, recuaram 9 cents para $31 em setembro, recuaram 5 cents para $ 40 para outubro e subiram $15 cents para $ 50 cents para novembro”, comenta.
“Os negócios de exportação de milho brasileiro estão ainda muito inseguros, não transmitindo confiança aos compradores de fazerem posições a curto e médio prazo, como mostra o comportamento dos prêmios acima. Só para novembro é que a demanda está mais ativa, com elevação dos prêmios. Isto significa que a pressão sobre os preços internos deverá continuar, até que a demanda mude de posição, o que não está previsto a curto prazo no horizonte. Também as previsões sobre o clima, para a Safrinha brasileira, parecem favoráveis, o que aumenta a pressão sobre os preços”, completa.
No Paraguai, com uma demanda bastante baixa, o negócio de cereais avança lentamente. “Os preços parecem ter se estabilizado, mas os compradores não estão demonstrando muito interesse nos negócios no momento e estão procurando entender até onde os preços podem ser corrigidos. O mercado brasileiro vive atualmente uma avalanche de ofertas e eles estão estocando, tanto que os importadores só procuram entregas a partir de outubro, limitando muito o interesse dos vendedores. Fretes: Ponta Grossa 43, Guarapuava 41, Cascavel 24, Oeste de SC 36, Noroeste do RS 40”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 264 para abril, US$ 256 maio, US$ 232 para junho e U$ 228 para julho. Os preços flat do milho caíram para US$ 274 FOB nos EUA, caíram para US$ 251 FOB Up River (oficial), na Argentina e caíram para US$ 251 FOB Santos, no Brasil”, conclui.