Mais agressividade da indústria local permitiu alguns negócios relacionados ao milho do nosso vizinho Paraguai, bastante importante para o Brasil, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O milho voltou a ter um dia de preços estáveis, depois de os compradores terem mostrado um pouco mais de ânimo no dia anterior”, comenta.
“Com os valores ameaçando entrar de forma mais consistente nos níveis de 170,00 U$D/MT na FAS Assunção, os vendedores foram elevando a solicitação e acomodando ideias nos níveis de 175,00 – 180,00 U$D/MT, distanciando-se do mercado. A indústria local apresentou um pouco mais de agressividade, estimulando alguns negócios. Ponta Grossa US$ 54/t, Oeste do PR US$ 30/t, Guarapuava US$ 43/t, Cascavel US$ 27/t Oeste de SC 43/t, Noroeste do RS US$ 47/t”, completa.
O mercado ainda tem milho FOB americano a US$ 233, milho argentino a US$ 233 e brasileiro a US$ 225. “Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 217 para setembro, U$ 221 para outubro e US$ 223 para novembro”, indica.
“Os preços flat do milho subiram para US$ 233 FOB nos EUA, subiram para US$ 233 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 225 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 245 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 190 na Ucrânia”, informa. “Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui a consultoria agroeconômica.
