De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu novamente os embarques de milho em novembro para 7,96 milhões de toneladas. “Os prêmios mantiveram em $100 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, $ 65 para agosto/24 e, mantiveram em $ 65 para setembro/24, diante da de uma safrinha menor do Brasil em 2024”, comenta.
“Não houve explicações no relatório, mas todos sabemos que as dificuldades logísticas do Brasil (seca que baixou o nível dos rios na região norte do país, que reduz os volumes conduzidos pelas barcaças) e congestionamento nos portos do sul, principalmente Santos e Paranaguá, são os motivos principais. Por conta disto a China trocou embarques de soja brasileira por soja americana, liberando espaço e navios para o milho, mas, assim mesmo as previsões iniciais não se confirmaram”, completa.
Spread de US$ 8/t entre comprador e vendedor manteve mercado parado no Paraguai. “O mercado do milho praticamente não movimentou; o comprador manteve-se nos níveis 170,00 – 172,00 U$D/MT FAS Assunção e o vendedor permaneceram em 178,00 – 180,00 U$D/MT. Vimos uma distância de 8 dólares que nenhum dos dois cedeu durante a semana, o que fez com que o mercado estagnasse e não vimos nenhum relato comercial importante. O mercado interno também manteve indicações estáveis ao longo da semana, o que não estimulou movimentos”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 219 para novembro, U$ 211 para dezembro e US$ 215 para fevereiro. Os preços flat do milho subiram para US$ 213 FOB nos EUA, mantiveram em US$ 213 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 222 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 229 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 175 na Ucrânia”, conclui.