Apesar da queda do dólar e cenário internacional adverso, a B3 teve novo dia de alta para o milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na contramão da moeda americana e do mercado internacional, os futuros de milho fecharam em alta no dia de hoje, alcançando os R$ 69,60 no março/24”, comenta.
“O fôlego para a alta dos contratos, novamente, veio de uma expectativa recorde na exportação, onde neste início de mês, foram exportadas 2,34 milhões de toneladas,
em um volume médio de embarque de 469 mil toneladas por dia, ou seja, 31,5% acima da média do mesmo período de 2022, que foi de 357 mil toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de novembro/23 foi de R$ 61,22, alta de R$ 0,52 no dia, alta de R$ 1,86 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 65,34, alta de R$ 0,73 no dia, alta de R$ 1,87 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 69,43, baixa de R$ 0,73 no dia e alta de R$ 2,39 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em baixa com avanço da colheita nos EUA. “A cotação para
dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,76 % ou $ -3,75 cents/bushel a $ 488,25. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,69 % ou $ -3,50 cents/bushel a $ 503,75”, informa.
“As condições climáticas para o avanço da colheita nos EUA estão fazendo a pressão sazonal sobre o cereal. O mercado aproveitou o balanço positivo da última semana para realizar lucros e ajustar posições antes do relatório WASDE que será divulgado dia 12.
A ampla oferta de grãos brasileiros e o avanço do nosso plantio também estão pressionando a cotação”, completa.