A quarta-feira (20) chega ao final com os preços futuros do milho levemente positivos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações subiram até 0,5% e flutuaram na faixa entre R$ 57,15 e R$ 65,17.
O vencimento novembro/23 foi cotado à R$ 57,15 com alta de 0,21%, o janeiro/24 valeu R$ 61,16 com valorização de 0,56%, o março/24 foi negociado por R$ 65,05 com ganho de 0,31% e o maio/24 teve valor de R$ 65,17 com elevação de 0,18%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve poucas altas e baixas neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações nas praças de Sorriso/MT e São Gabriel do Oeste/MT. Já as valorizações apareceram em Jataí/GO, Rio Verde/GO e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 e os portos brasileiros estão se mantendo compradores para o milho neste momento.
“Está se sustentando, mas não é uma tendência de curto e médio prazo. Ainda há espaço para o milho cair no Brasil. Ainda temos muito milho para comercializar, vai chegar ao final do ano com os armazéns lotados, muitos silos bag e vai precisar liberar esse espaço para a soja que deve chegar mais cedo”, diz Brandalizze.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também encerraram as atividades desta quarta-feira acumulando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento dezembro/23 foi cotado à US$ 4,82 com ganho de 6,00 pontos, o março/24 valeu US$ 4,96 com elevação de 6,25 pontos, o maio/24 foi negociado por US$ 5,05 com valorização de 6,50 pontos e o julho/24 teve valor de US$ 5,10 com alta de 6,25 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira (19), de 1,26% para o dezembro/23, de 1,22% para o março/24, de 1,20% para o maio/24 e de 1,39% para o julho/24.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho chegaram a um segundo dia de compras pechinchas, depois de terem caído perigosamente perto dos mínimos de três anos nas últimas sessões.
A publicação ainda destaca que, antes do relatório de exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na manhã de quinta-feira, os analistas esperam ver vendas de milho variando entre 21,7 milhões e 43,3 milhões de bushels na semana encerrada em 14 de setembro.
A consultoria Agrinvest acrescentou ainda o papel positivo da valorização do farelo de soja na alta do milho desta quarta-feira em Chicago. “Essa alta no farelo é fundamentada pelo aperto nos estoques finais de soja americana e também pela drástica queda no esmagamento de soja na Argentina”.