Setembro começou com 1.965.878,6 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) embarcadas para exportação, de acordo com o mais recente reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representa 30,6% do total exportado em setembro de 2022 (6.421.876 toneladas).
Com isso, a média diária de embarques nestes 5 primeiros dias úteis ficou em 393.157,7 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 28,6% com relação as 305.803,6 do nono mês de 2022.
Para o Analista de Mercado da Grão Direto, Ruan Sene, destaca que a demanda pelo milho brasileiro está forte, especialmente após a segunda safra de milho chegar perto do término da colheita com as projeções de mais de 100 milhões de toneladas se confirmando.
“A demanda aquecida, principalmente a partir de agosto, registrou recordes de exportações, com expectativas de que setembro também seja um mês aquecido. Isso traz uma esperança de suporte para os preços do milho no mercado brasileiro, embora a batalha entre oferta e demanda ainda esteja em curso”, aponta Sene.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 469,950 milhões no período, contra US$ 1,809 milhão de todo setembro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com elevação de 9,1% ficando com US$ 93,990 milhões por dia útil contra US$ 86,153 milhões no último mês de agosto.
Já o preço por tonelada obtido caiu 15,1% no período, saindo dos US$ 281,70 no ano passado para US$ 239,10 no mês.