A pressão de vendas da Argentina mantém o Brasil lento nas exportações de milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $100 em dezembro; caíram $- 1 cents/bushel para $ 68 em julho/24, mantiveram em $ 70 em agosto/24, $ 70 para setembro/24 e mantiveram em $ 65 para outubro/24”, comenta.
“Notícias vindas da Argentina, nesta quinta-feira, informam que os exportadores argentinos de milho estão aproveitando os últimos dias antes da posse do novo governo para conseguirem uma taxa de câmbio maior do que o normal, uma vez que se espera uma grande valorização do peso (desvalorização do dólar) após a posse do novo presidente do país. O volume de milho é expressivamente maior, porque não há soja física para negociar, devido à quebra da safra passada”, completa.
O Paraguai registrou negócios de volume com o Brasil nesta quinta-feira. “Alguns negócios de volume interessantes foram relatados para o Brasil em níveis de 185,00 – 190,00 U$D/MT no Oeste do Paraná. Algumas ofertas eram de 162 dólares para serem retiradas de silos não muito longe da fronteira, no lado portuário de Assunção as ofertas permanecem em 170,00 – 172,00 U$D/MT com poucos compradores nos portos”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 212 para dezembro, U$ 222 para fevereiro e US$ 216 para março. Os preços flat do milho caíram para US$ 213 FOB nos EUA, caíram para US$ 220 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 230 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 222 FOB na França, estão em US$ 219 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 180 na Ucrânia”, conclui.