Os preços do milho subiram no mercado brasileiro na primeira quinzena de novembro, impulsionados sobretudo pela retração de vendedores. Estes agentes estiveram atentos ao clima desfavorável e às exportações aquecidas. Já do lado da demanda, muitos consumidores estiveram mais ativos no spot nacional, mas parte deles aguarda o andamento da safra e possíveis necessidades de liberação de armazéns por parte dos produtores e/ou de fazer caixa.
No campo, as primeiras semanas de novembro foram marcadas por chuva em excesso no Sul do Brasil, o que reduz a expectativa de produtividade, e por falta de umidade e elevada temperatura no Centro-Oeste, que atrasam a semeadura de soja e que podem limitar a janela considerada ideal para as atividades envolvendo milho. Com isso, entre 31 de outubro e 17 de novembro, o Indicador Esalq BM&FBovespa (Campinas – SP) avançou 1,2%, fechando a R$ 60,74/ sc de 60 kg no dia 17. A média da parcial do mês, de R$ 60/sc, esteve 1,5% superior à de outubro.