Clima surpreende e milho vai a recorde

A colheita do milho safrinha está afetando as cotações do cereal, pois há uma grande disponibilidade de soja em grão para a safra 2022/23 e as lavouras brasileiras de milho segunda safra estão em excelentes condições, de acordo com o Rabobank. Isso está gerando pressão nos preços do milho no mercado interno e espera-se uma competição tanto pela armazenagem de grãos quanto nos portos brasileiros.

“Dado o aumento da estimativa da safra de milho brasileira e a perspectiva de obter preços mais atrativos, a China anunciou o cancelamento dos embarques de milho norte-americano.Segundo o Secex, as exportações acumuladas de milho atingiram patamares recorde em 2023. As exportações acumuladas alcançaram 10,6 milhões de toneladas. O Rabobank estima que as exportações de milho deverão atingir um recorde de 50 milhões de toneladas. O que representará um aumento de 6 milhões de toneladas quando comparado ao ciclo anterior”, indica.

De acordo com o Secex, as exportações acumuladas de milho alcançaram um nível recorde em 2023, chegando a 10,6 milhões de toneladas. O Rabobank prevê que as exportações de milho atingirão um recorde de 50 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6 milhões de toneladas em comparação com o ciclo anterior.

“A baixa comercialização combinada a safra recorde e uma possível restrição da capacidade de armazenagem, deverão pressionar os preços do cereal no mercado local, seguindo a tendência dos últimos meses. Durante o mês de junho-23, os preços em Campinas-SP apresentam uma redução de 6%, ao passo que as cotações em Chicago apresentaram um aumento de 1.8%. Uma valorização do Real e as elevadas cotações do
frete local, vem pressionando os preços do cereal no mercado doméstico”, conclui.

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