No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, o que pauta é a estimativa de produção, mas os negócios não mudam, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A expectativa da Emater/RS é um crescimento de 53% para a safra gaúcha na temporada 23/24. De acordo com o órgão, é previsto que ao menos 6 milhões de toneladas sejam colhidas para a safra que vem, em vista de fatores climáticos. Na visão de produtores, a maior preocupação é com a cigarrinha”, comenta.
“Nada de novo no que diz respeito à comercialização hoje no estado, onde compradores apontados estar abastecidos até pelo menos a primeira quinzena de outubro. Hoje as indicações das indústrias foram de R$ 58,00 CIF Fábricas, na grande maioria de locais, e contraofertas que começam a R$ 61,00 interior”, completa.
Santa Catarina tem clima ameno nos negócios. “Nesta quarta-feira, um clima mais ameno nas negociações, em que produtores quase não dispuseram de lotes para venda. Em Campos Novos, Joaçaba, Videira e Erechim, indicou-se por R$ 60,00 a saca; e em Videira e Papanduva o preço foi de R$ 59,50. Em um negócio pontual, 1 mil toneladas foram vendidas a R$ 61,50 na entrega outubro, na exportação em São Francisco do Sul”, indica.
Após o término da colheita e com queda nos preços, o mercado parou no estado do Paraná. “Preços seguem de lado nesta quarta-feira, em que não houve alterações nem por parte das fábricas. Na exportação, preços ao redor de R$ 0,50 melhores do que sexta (15). Indicações no interior CIF de R$ 52,00 no sudoeste; R$ 51,00 em Londrina, Pato Branco e Maringá; R$ 54,00 em Ponta Grossa; R$ 50,50 em Cascavel e R$ 50,00 em Toledo. No porto, Indicações médias entre R$ 61,20 na entrega setembro; R$ 59,70 outubro e R$ 59,30 novembro”, conclui.