No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul, os produtores excedem R$ 5,00 a mais do que indicações e se encontram ausentes das negociações, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Conforme vimos discutindo aqui, a quebra de milho do Rio Grande do Sul deu confiança ao produtor, que segue mais comercializado na soja”, comenta.
“Com isto, e tendo em conta que a maior parte das contas já encontram-se pagas, tem-se o cenário relatado por compradores no dia de hoje: as ideais de venda – quando vêm – são entre R$ 3,00 a R$ 5,00 mais altas do que as indicações. Compradores se mantêm na mesma toada, indicando a pelo menos duas semanas níveis muito parecidos de preços. Na venda, produtores iniciam suas pedidas em R$ 62,00 FOB interior. Indicações em Santa Rosa a R$ 60,00; Três Passos e Frederico Westphalen a R$ 59,00 e Arroio do Meio a R$ 59,00 a saca. Sem reporte de negócios”, completa.
Em Santa Catarina os produtores esperam por melhores cotações, com negócios a R$ 63,00 no porto. “Há pelo menos duas semanas, as cotações não variam o tom em Santa Catarina, em uma queda de braço entre vendedores e compradores. Se deste lado, sabe-se que este é o estado que mais consome milho, e que em plena safrinha, “não se vende” por aqui; daquele, sabe-se do potencial de milho no Brasil para a safra atual. E assim a vida segue”, indica.
“Indicações permanecem nos mesmos patamares em Xanxerê (R$ 58,00) e Chapecó (R$ 57,00). Nas ideias de venda, produtores e cooperativas iniciam ofertas a R$ 60,00 com retirada na fazenda, e mercado interior se mantém lento. Em São Francisco do Sul, relatos de negócios a R$ 63,00 com entrega em setembro e pagamento na primeira quinzena de outubro – segundo rumores, ao menos 10 mil toneladas teriam rodado”, informa.
O Paraná segue sem negócios. “Sem negócios reportados nesta quinta-feira. Compradores no oeste a R$ 52,00 com produtores pedindo R$ 55,00. Em Ponta Grossa, indústria indicando R$ 58,00 e lotes a partir de R$ 63,00”, conclui.
