Cotações do milho ensaiaram uma possível elevação

Na última quinta-feira (09), as cotações do milho ensaiaram uma possível elevação, mas acabaram praticamente concluída, encerrando o dia com o alqueire do cereal cotado a US$ 4,68, em comparação com os US$ 4,70 registrados uma semana antes. Segundo a Central Internacional de Análise Econômica e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), a média de outubro foi de US$ 4,88 por bushel, representando um aumento de 3,2% em relação a setembro. Em outubro de 2022, a média foi significativamente mais alta, atingindo US$ 6,85 por bushel.

No contexto da safra nos Estados Unidos, a colheita de milho alcançou 81% da área até 05 de novembro, superando a média histórica de 77%. Paralelamente, o relatório de oferta e demanda do USDA, divulgado em 09 de novembro, trouxe os seguintes dados para a safra 2023/24: “A produção de milho nos Estados Unidos aumentou para 387 milhões de toneladas, com estoques chegando a 54,8 milhões. Esse aumento representa pouco mais de 4 milhões de toneladas na produção e cerca de um milhão de nossos estoques, em comparação com outubro. A produção mundial de milho é projetada em 1.221 bilhões de toneladas, com estoques ambientais atingindo 315 milhões de toneladas. A produção brasileira de milho está estimada em 129 milhões de toneladas, enquanto a da Argentina alcança 55 milhões. O preço médio ao produtor estadunidense de milho para 2023/24 foi reduzido em 10 centavos de dólar, agora fixando-se em US$ 4,85 por bushel”.

Além disso, em 02 de novembro, o Ministério da Agricultura da Argentina e a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgaram seus relatórios. De acordo com o ministério, 24% da área esperada para plantio de milho já estava semeada, totalizando 10,4 milhões de hectares.

Por outro lado, a Bolsa de Buenos Aires indicou uma colheita realizada em 23,4% de uma área total estimada de 7,3 milhões de hectares. A discrepância na área a ser plantada com milho no país vizinho continua notável entre as duas entidades.

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