Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os principais fundamentos colaboram para uma alta e o milho fechou a quinta com ganhos de até+2,86%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais fundamentos corroboraram para uma alta nesta quinta-feira, em que o milho apresentou, entre os principais vencimentos, altas de até +2,86%”, comenta.
“Na esteira dos acontecimentos, o dólar auxiliou, fechando na venda a R$ 4,915 – alta de +0,56% em relação ao dia de ontem, e a Bolsa de Chicago apresentou variação positiva de + 7,5 no vencimento de março/24. No mercado físico brasileiro, as movimentações positivas foram percebidas nos preços dos portos, em que as indicações CIF porto variaram até R$ 1,50 a mais em relação ao dia de ontem”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 69,88, alta de R$ 1,95 no dia, alta de R$ 2,16 na semana; março/24 fechou a R$ 73,47 alta de R$ 1,40 no dia, alta de R$ 1,68 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 74,14, alta de R$ 1,37 no dia e alta de R$ 1,49 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em alta com vendas externas, mas teve saldo negativo no acumulado do mês. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 2,67 % ou $ 12,00 cents/bushel a $ 461,75. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,47 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 482,75”, informa.
“Como um gol aos 45 do segundo tempo, o USDA reportou um grande volume de vendas, o mais alto do ano comercial, noúltimo dia do mês. No entanto o cereal passou o mês com dificuldades de ganhar tração, visto a grande disponibilidade americana e o bom ritmo de exportação do Brasil até o momento. Com isso a cotação de março24 para o milho fechou o mês em queda de -2,08% ou $-10,25 cents/bushel”, conclui.