Fundos impulsionam shorts de milho da CBOT em meio a chuva crítica

Os contratos futuros de milho negociados em Chicago se mantiveram relativamente bem, considerando a virada para o clima mais úmido no Cinturão do milho dos EUA e a revelação de que os agricultores dos EUA plantaram muito mais milho do que o esperado. Esses fatores causaram uma queda histórica de 21% no milho CBOT de dezembro nos últimos sete pregões de junho, embora o preço tenha se estabilizado imediatamente depois. Na semana encerrada em 11 de julho, o milho subiu 1,6% em antecipação a um corte de rendimento do Departamento de Agricultura dos EUA.

Mas os gestores de recursos naquela semana expandiram suas vendas líquidas em futuros e opções de milho CBOT para 63.052 contratos, de 18.209 na semana anterior, contra as expectativas de uma compra líquida moderada. Esse movimento resultou principalmente de novos shorts brutos, e a postura resultante é a mais pessimista dos fundos desde 23 de maio.

Veja também: Fundos vendem milho e soja CBOT em meio a relatório surpreendente

O USDA reduziu a produção de milho dos EUA em 12 de julho devido ao clima seco de junho, mas ainda seria um novo recorde. Os balanços de milho dos EUA e do mundo chegaram conforme o esperado, embora o milho de dezembro tenha subido 2,4% entre quarta e sexta-feira, terminando a semana em US$ 5,13-3/4 por bushel.

A umidade do subsolo ainda é motivo de preocupação no Cinturão do Milho dos EUA e a safra permanece vulnerável ao clima avançado, sustentando os preços. Também se fala em gargalos logísticos na exportação da enorme safra de milho do Brasil, o que pode afetar a fraca demanda de exportação dos EUA no curto prazo.

As plantações de soja nos EUA ficaram muito abaixo das previsões do mercado em 30 de junho, mas os gerentes de dinheiro foram vendedores líquidos de futuros e opções de soja CBOT nas últimas duas semanas. Até 11 de julho, eles reduziram seu net long para 82.748 contratos, de 89.143 na semana anterior.

Isso ocorreu com um aumento de 0,5% nos contratos futuros de soja de novembro para a semana, e o feijão subiu mais 0,8% nas últimas três sessões. O fechamento de sexta-feira de US$ 13,70-3/4 por bushel foi o maior fechamento do feijão desde 21 de junho. A última projeção do USDA para a produção de soja nos EUA no ano que vem ficou bem acima das ideias dos analistas, mas a oferta pode ficar apertada novamente se o rendimento não atingir a previsão recorde da agência.

PRODUTOS DE SOJA E TRIGO

Os especuladores desde dezembro têm sido fortemente pessimistas sobre a participação no petróleo CBOT, que mede a participação do óleo de soja no valor dos produtos de soja, mas sua preferência por refeição foi quase apagada na semana passada.

Os gerentes de dinheiro até 11 de julho aumentaram seus contratos futuros e opções de farelo de soja CBOT para 54.199 contratos, de 52.821 na semana anterior, mas adicionaram mais de 7.600 contratos de soja, elevando seus contratos futuros e opções de petróleo para 49.572 contratos futuros e de opções.

Essa entre as posições de soja mais otimistas dos fundos no início de julho, e sua última sequência de compras de seis semanas é a maior em mais de quatro anos. Os contratos futuros de óleo de soja para dezembro subiram 30% nessas seis semanas, subindo mais 1,4% nas últimas três sessões e terminando sexta-feira em 60,76 centavos de dólar por libra-peso.

Apesar de recentemente perder terreno contra o óleo de soja, o farelo de soja de dezembro na sexta-feira fechou acima de US$ 400 por tonelada curta pela primeira vez desde 22 de junho.

Os contratos futuros de trigo da CBOT subiram quase 3% na semana encerrada em 11 de julho, embora os gestores de recursos tenham reduzido suas vendas líquidas em menos de 2.000 contratos, para 52.128 contratos futuros e de opções. A onda de baixa dos fundos no trigo CBOT entrou em seu segundo ano no início de julho.

O trigo subiu ligeiramente nas últimas três sessões em meio a um enfraquecimento acentuado do dólar americano, clima seco nas áreas de trigo da primavera canadense e americana e possível retirada da Rússia do acordo de grãos do Mar Negro, que expira na segunda-feira.

A Agro Xingú Corretora de Grãos trabalha com os melhores grãos do mercado e também deixa você por dentro das últimas novidades e análises sobre do agronegócio.
Não se esqueça de seguir nossas redes sociais.

Acessar Fonte da Notícia