A quarta-feira (07) chega ao final com os preços futuros do milho levemente positivos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações subiram menos de 1% e flutuaram na faixa entre R$ 53,48 e R$ 62,65.
O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 53,48 com valorização de 0,98%, o setembro/23 valeu R$ 57,60 com elevação de 0,72%, o novembro/23 foi negociado por R$ 60,25 com alta de 069% e o janeiro/24 teve valor de R$ 62,65 com ganho de 0,18%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 segue a lógica acompanhando os prêmios estáveis nos portos, que seguem parecidos com as posições da Bolsa Brasileira.
Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve uma véspera de feriado negativa. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou valorização em nenhuma das praças. Já as desvalorizações apareceram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Rio Verde/GO, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “o mercado físico retoma patamar acima de R$ 54,00/sc em Campinas/SP com suporte externo atuando sobre a paridade de exportação”.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro encerraram as atividades desta quarta-feira contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento julho/23 foi cotado à US$ 6,04 com baixa de 3,75 pontos, o setembro/23 valeu US$ 5,25 com perda de 9,50 pontos, o dezembro/23 foi negociado por US$ 5,30 com desvalorização de 10,25 pontos e o março/24 teve valor de US$ 5,40 com queda de 10,00 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última terça-feira (06), de
Segundo informações de Vlamir Brandalizze, as movimentações negativas de Chicago nesta quarta-feira se deram em reflexo de ações técnicas de investidores trocando suas posições entre milho e soja.
“O investidor está apostando na soja e vendendo milho, pode ser que amanhã ele inverta. É um movimento financeiro, não tem nada atrelado aos fundamentos no caso do milho”, diz Brandalizze.