As cotações do milho começaram a reagir no mercado interno na segunda semana de junho. Agentes mostram preocupação com a safra nos Estados Unidos, cuja produtividade pode recuar, devido ao clima seco nas regiões produtoras. Assim, vendedores brasileiros passaram a reduzir o volume de ofertas no mercado interno, com
expectativa de aumento na demanda internacional.
No entanto, as expectativas quanto à safra recorde que já está sendo colhida em alguns estados, como Minas Gerais e Mato Grosso, prevalecem no Brasil. Com isso, apesar das reações na segunda quinzena de junho, os preços médios do mês seguem inferiores aos registrados em maio.
A média parcial (até o dia 16 de junho) do Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) recuou 7,2%, a R$ 53,97/sc de 60 kg na sexta-feira, 16. No entanto, no acumulado do mês (de 30 de maio a 16 de junho) o Indicador avançou 1,1%, a R$ 54,36/saca de 60 kg.
Dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, comparando-se a média parcial de junho com a de maio, os preços recuaram 7,7% no mercado de lotes (negociação entre empresas) e 6,4% no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor). No acumulado de junho (até o dia 16), as quedas são de 0,9% no mercado de lote e de 0,7% no balcão.
Quanto à segunda safra no Brasil, os dados divulgados no dia 12 pela Conab indicam que 1,7% da área nacional havia sido colhida, abaixo dos 4,9% registrados em 202