A safra 2022/23 de milho do Brasil está estimada em 127,77 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com uma produtividade de 5.767 kg/ha, números que são, respectivamente, 12,9% e 10% acima do que no ciclo 2021/22. Porém, para que esse excelente potencial projetado seja atingido, são necessárias ações de manejo, como a fertilização com nitrogenados em solo, que agora conta com tecnologia inédita no país.
Chegou ao mercado brasileiro a solução MAOZ, que significa FORÇA EM HEBRAICO, um desenvolvimento da companhia israelense Grace Breending, que tem como representante no desenvolvimento no país a empresa Gaia Agrosolutions. O MAOZ está registrado como fertilizante organomineral e contém a tecnologia biofertilizante Nitrogen Fixation Technology (NFT) com adição estratégica de micronutrientes que participam no processo da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). A solução é inédita no segmento focado no aumento da eficiência do uso do nitrogênio (N) para a cultura do milho.
Considerado um macro nutriente essencial para o desenvolvimento saudável do milho, o nitrogênio, em quantidades corretas, permite que a planta tenha melhores níveis de produtividade.
O MAOZ promove maior eficiência no uso de nitrogênio pelas plantas de forma disruptiva e sustentável, através da melhora da interação da planta com os microrganismos benéficos do solo (ativador biológico) e melhores parâmetros fisiológicos. A tecnologia contribui para um efeito de promoção de crescimento nas plantas, uma maior eficiência fotossintética – com melhor aporte de carbono –, aumento nos teores de clorofila e melhor eficiência no uso de água.
O MAOZ já está sendo utilizado por um grupo seleto de agricultores brasileiros para teste para a safra 2023/24. As vendas comerciais do biofertilizante inédito começarão na temporada 2024/25.
Os fertilizantes nitrogenados, normalmente, apresentam baixa eficiência aos produtores, mesmo os mais caros, pois ficam sujeitos à diversas perdas no ambiente por sua dinâmica e transformações, como volatilização, lixiviação e desnitrificação. Estudos apontam taxa de eficiência de recuperação para a cultura do milho de apenas 33%. Portanto, tecnologias que melhorem a eficiência no uso de nitrogênio são fundamentais. Além de beneficiarem as plantas, elas ainda auxiliam na redução de perdas, melhoram o custo da produção no campo e contribuem para a conservação ambiental e na sustentabilidade agrícola.
Uma tecnologia que eleva a eficiência do uso do nitrogênio para a cultura do milho, como é o caso do MAOZ, também se mostra relevante porque os produtores brasileiros de milho tiveram dificuldades de encontrar nitrogenados nas últimas safras, principalmente com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia e a crise na oferta em seguida. Apesar de ser o terceiro maior produtor global de milho, o Brasil importa quase 90% de sua demanda de nitrogenado anualmente.
Com esta alta dependência externa, a produção agrícola brasileira fica sujeita às oscilações de cambio, abastecimento e oferta externa. Além disso, o mundo está cada vez mais atento aos impactos que as soluções químicas podem ter ao consumidor final e no campo, além dos altos impactos ambientais nas indústrias. Com isso, surge a necessidade de uma agricultura mais eficiente no uso dos recursos e com baixa emissão de carbono, totalmente alinhada ao MAOZ.
A eficiência do MAOZ já foi atestada através de pesquisas de campo realizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, com apoio de pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), do Paraná, em parceria com a Gaia Agrosolutions. Testes também mostraram que o MAOZ pode ser aplicado em conjunto com a bactéria Azospirillum, potencializando seu efeito.
Para saber mais sobre o MAOZ, entre em contato com Matias Santipolo, diretor da Gaia Agrosolutions, pelo e-mail: [email protected]