A terça-feira (05) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 54,00 e R$ 65,30.
O vencimento setembro/23 foi cotado à R$ 54,00 com alta de 0,99%, o novembro/23 valeu R$ 57,99 com valorização de 1,20%, o janeiro/24 foi negociado por R$ 61,59 com ganho de 0,75% e o março/24 teve valor de R$ 65,30 com elevação de 0,51%.
A análise da Agrinvest destaca que o programa brasileiro de exportação de milho continua forte, porém, enfrenta dificuldades em relação a capacidade de escoamento, já que continua competindo com a soja, especialmente em Paranaguá.
“Desta forma, mesmo com uma demanda internacional aquecida, as nomeações no curto prazo já estão tomadas, o que pode fazer alguns compradores migrarem para outros fornecedores. Por outro lado, o mercado precisa ficar atento aos desdobramentos em relação à navegabilidade do Rio Mississippi, já que se o rio continuar baixando, podemos ver sérias restrições nos embarques de milho americano por esta importante hidrovia”, diz a consultoria.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações em Brasília/DF e Cândido Mota/SP, enquanto as valorizações apareceram nas praças de Castro/PR e Machado/MG.
Confira como ficara todas as cotações nesta terça-feira
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também encerraram uma terça-feira de movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento setembro/23 foi cotado à US$ 4,71 com valorização de 6,25 pontos, o dezembro/23 valeu US$ 4,86 com ganho de 4,50 pontos, o março/23 foi negociado por US$ 5,01 com elevação de 4,50 pontos e o maio/24 teve valor de US$ 5,09 com alta de 4,25 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última segunda-feira (04), de 1,51% para o setembro/23, de 1,04% para o dezembro/23, de 1,01% para o março/24 e de 0,79% para o maio/24.
Na visão da Agrinvest, a preocupação com o clima quente e seco em boa parte dos Estados Unidos nesta semana, somada a uma especulação de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) possa rebaixar ainda mais a produção de grãos americanos, está levando os futuros do milho a operarem em alta na Bolsa de Chicago.
“O mercado também passa por uma rodada de compras técnicas, devido ao ajusta de posições dos investidores, depois do milho ter alcançado sua mínima de quase três anos no último 31 de agosto”, acrescenta a análise.
