Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os contratos de milho fecharam o dia em campo positivo nesta terça-feira, de olho nas exportações, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações de milho apresentaram altas de até 0,88% nesta terça-feira, para os principais contratos. O movimento foi apoiado pelo movimento da exportação, conforme comentamos aqui ontem”, comenta.
“No cenário internacional, em caminho oposto, a Bolsa de Chicago fechou o dia com baixas de até 3,25 pontos, com a possibilidade de negociações para um corredor na Ucrânia, e vendas técnicas. Nas principais praças de negociação do país, o movimentou permaneceu lateralizado, com vendas muito abaixo da média dos anos anteriores. A visão de analistas é de que os movimentos de hoje são pontuais, e não devem, ao menos por enquanto, reverter a tendência de baixa no grão”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento setembro/23 fechou a R$ 53,81, alta de R$ 0,31 no dia e alta de R$ 1,10 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,41, alta de R$ 0,45 no dia, alta de R$ 0,89 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 61,27, baixa de R$ 0,45 no dia, baixa de R$ -0,32 na semana”, indica.
Em Chicago o cereal fechou em baixa com avanço da safra brasileira e dos dados da expedição Pro Farmer. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,59 % ou $ -2,75 cents/bushel a $ 466,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,63 % ou $ -3,00 cents/bushel a $ 479,50”, conclui.