Depois de operar com estabilidade durante quase toda sessão e testar os dois lados da tabelas, o mercado do milho fechou o pregão desta quinta-feira (2) com leves baixas na Bolsa de Chicago. As posições mais negociadas perderam de 3,75 a 5 pontos, com o dezembro encerrando os negócios com US$ 4,70 e o maio com US$ 4,94 por bushel.
Os futuros do cereal foram na contramão de boas altas registradas na soja e um fechamento também positivo, mas mais modesto do trigo na CBOT.
O mercado segue acompanhando a finalização da colheita norte-americana, que está bastante alinhada com a média dos últimos anos e os traders já tendo absorvido o tamanho da safra 2023/24. Agora, os traders monitoram também o comportamento da demanda e a competitividade do milho dos EUA. Na sessão anterior, os preços fecharam em suas mínimas em 33 meses, sentindo a pressão, principalmente, do financeiro bastante avesso ao risco.
“Os mercados parecem preocupados com a pressão das colheitas brasileiras no curto prazo, mas talvez estejam preocupados com problemas de qualidade com as colheitas dos EUA que poderão restringir a oferta no próximo verão, quando se espera que a procura de exportação se recupere”, afirmaram os analistas de mercado do portal norte-americano Farm Futures.
Os preços passam ainda por ajustes, com um movimento de vendas técnicas ainda presente no mercado, o que mantém as cotações oscilando em uma banda bastante estreita, esperando novas notícias que possam intensificar o andamento dos preços.
Nesta quinta, os números das vendas semanais para exportação reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vieram dentro das expectativas do mercado e também não contribuíram de forma significativa.