A quarta-feira (08) chega ao final com os preços futuros do milho, em sua maioria, operando no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 59,98 e R$ 67,70.
O vencimento novembro/23 foi cotado à R$ 59,98 com alta de 0,03%, o janeiro/24 valeu R$ 63,95 com valorização de 1,07%, o março/24 foi negociado por R$ 67,51 com elevação de 0,46% e o maio/24 teve valor de R$ 67,70 com ganho de 0,97%.
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que a marca dos R$ 70,00 a saca na B3 está próxima e pode chegar ainda esta semana neste patamar.
“O USDA deve dar uma cortada na safra mundial de milho, na safra norte-americana, na safra brasileira e é possível que de uma cortada até na safra argentina. O milho está barato ainda e tem folego para subir, porque os fundamentos são bons e tem espaço para crescer”, afirma Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho subiu mais do que caiu. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT e Sorriso/MT. Já as valorizações apareceram em Nonoai/RS, Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Rio Verde/GO, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
Na visão da SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve uma quarta-feira de negócios moderados. “No ambiente doméstico, os agentes avaliam fatores como logística, paridade de exportação, preços dos futuros e variação cambial para progressão das negociações”.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também encerraram a quarta-feira com uma jornada positiva na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento dezembro/23 foi cotado à US$ 4,76 com valorização de 7,50 pontos, o março/24 valeu US$ 4,90 com ganho de 6,50 pontos, o maio/24 foi negociado por US$ 4,99 com elevação de 6,00 pontos e o julho/24 teve valor de US$ 5,07 com alta de 5,25 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira (07), de 1,71% para o dezembro/23, de 1,45% para o março/24, de 1,22% para o maio/24 e de 0,40% para o julho/24.
Para a Consultoria Agrinvest, as altas do milho em Chicago nesta quarta-feira estiveram atreladas as valorizações registradas pelo trigo, diante da grande compra de 600 mil toneladas efetuada pela Argélia e de uma nova redução na produção da safra 2023/24 da Argentina pela Bolsa de Rosário, saindo de 14,3 milhões de toneladas para 13,5 milhões.