Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho subiu 1,14% por tomada de lucros, o que não significa tendência de alta, de acordo com o que acredita a Tf Agroeconômica. “Novamente encerramos a semana com uma alta de 1,14%, por tomada de lucros, depois de os mercados caírem 7,13% durante a semana”, comenta.
“Nada mais natural, para os investidores. Mas, exatamente como na semana passada, isto não significa que estejam começando um movimento de alta. Os fundamentos do milho ainda são baixistas, no Brasil e deverão continuar a sê-lo enquanto a exportação não voltar a enxugar boa parte do aumento de produção previsto para este ano”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento julho/23 fechou a R$ 54,58, alta de R$ 1,14 no dia e baixa de R$ -3,13 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,39, alta de R$ 1,09 no dia e baixa de R$ -2,59 na semana; outubro/23 fechou a R$ 59,34, alta de R$ 0,89 no dia e baixa de R$ -3,24 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o cereal fechou em baixa com bom clima para o plantio e baixa demanda. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de – 0,14% ou $ -0,75 bushel a $ 554,50. A cotação de dez23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,20% ou $ -1,00/bushel a $ 499,75”, informa.
“Apesar da leve queda diária, o milho fecho a semana em queda na bolsa de Chicago. O bom clima no cinturão da soja/milho favorece o avanço do plantio, com previsão até o momento, de uma boa safra. No entanto, a baixa demanda e os constantes cancelamentos do China, que já somam 1,1 MMT nessa temporada acendem o alerta no mercado”, conclui.