Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta com bons dados de exportação da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os contratos de milho na BMF fecharam em alta nesta segunda-feira”, comenta.
“Os dados de exportação do Secex mostram um bom ritmo de exportação do milho em novembro, já tendo exportado em 7 dias o equivalente a 40,5% do mesmo período do ano passado. Com isso o mercado está buscando novos contratos de milho e dando suporte a alta. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,66, alta de R$ 0,38 no dia, baixa de R$ -0,03 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 68,17 alta de R$ 3,25 no dia, alta de R$ 3,85 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 71,65, alta de R$ 2,84 no dia e alta de R$ 3,39 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com atraso no plantio da soja no Brasil. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 2,86 % ou $ 13,75 cents/bushel a $ 477,25. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 2,87 % ou $ 13,75 cents/bushel a $ 492,”, indica.
“Com os problemas e atrasos no plantio da soja no Brasil, possivelmente haverá uma redução na produção do milho safrinha nesta temporada. De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), a falta de chuvas e o calor extremo têm prejudicado as lavouras de soja do Estado, com perdas de produtividade, necessidade de replantio e comprometimento da janela de semeadura do milho”, conclui.
