O clima favorável na maior parte de abril e nos primeiros dias de maio vem auxiliando o desenvolvimento das lavouras de milho no Brasil. Assim,
as estimativas oficiais seguem apontando colheita recorde do cereal em 2022/23.
Nesse cenário, vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociações, enquanto compradores postergam as aquisições, à espera de desvalorizações mais intensas.
Quanto aos preços, operam neste começo de maio nos menores patamares nominais desde setembro de 2020. No acumulado da parcial deste mês (entre 28 de abril e 15 de maio), o Indicador Esalq/ BM&FBovespa, referente à região de Campinas – SP, recuou fortes 10,33%, fechando a R$ 58,83/saca de 60 kg no dia 15. A média da parcial de maio, de R$ 61,25/sc, ficou 18% inferior à de abril/23 e foi a menor, em termos nominais, desde setembro/20.
a Conab, a produção da temporada 2022/2023 deve somar 125,53 milhões de toneladas, volume 11% superior ao da safra anterior e um recorde. Caso esses dados se concretizem, a disponibilidade total de milho – resultado da soma do estoque inicial, da importação (estimada em 1,9 milhão de toneladas) e da produção – seria de 135,53 milhões de toneladas, também a maior da história.