Os preços do milho seguiram avançando no mercado brasileiro no início de outubro, impulsionados sobretudo pela retração de vendedores – esses agentes se mostram capitalizados e sem necessidade de liberar espaço nos armazéns. Além disso, a demanda internacional está aquecida, devido às valorizações externas e da moeda norte-americana, que, ressalta-se, voltou a operar acima de R$ 5 no início de outubro, o que não era observado desde maio deste ano.
Com isso, nos primeiros dias de outubro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) chegou a superar os R$ 60/saca de 60 kg. Entre 29 de setembro e 16 de outubro, o Indicador avançou 3,4%, fechando a R$ 59,42/sc no dia 16. A média nesta parcial de outubro (até o dia 16), de R$ 59,33/ sc, por sua vez, é 8,6% superior à de setembro.
Nos portos, as médias mensais em Santos (SP) e em Paranaguá (PR) tiveram aumentos de 3,2% e 3,6%, respectivamente, na parcial de outubro (até o dia 16). Regionalmente, no acumulado do mês (de 29 de setembro a 16 de outubro), os preços avançaram 2,6% no mercado de lotes (negociação entre empresas) e 0,8% no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor).
Quanto aos embarques, nos primeiros nove dias úteis de outubro, foram enviadas ao exterior 3,98 milhões de toneladas, o que já é 59% do total embarcado em outubro de 2022 (que foi de 6,78 milhões de toneladas) – dados da Secex.