De acordo com a TF Agroeconômica, os prêmios do milho brasileiro para exportação seguem na mesma. “Os prêmios mantiveram-se em $60 cents/bushel para agosto; também se mantiveram em $ 100 para setembro; subiram $ 15 cents para $ 85 para outubro; mantiveram em $90 cents para novembro e permaneceram em $ 70 para dezembro”, comenta.
“Os agricultores precisam escoar a safra, que não tem como ser armazenada adequadamente no interior e os exportadores estão com os navios pagando demurrage nos portos, então a corrida contra o tempo, nestas estradas mal cuidadas, aproveita qualquer melhora nos preços para vender”, completa.
Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 206 para agosto, U$ 208 para setembro e US$ 213 para outubro. “Os preços flat do milho subiram para US$ 213 FOB nos EUA, subiram para US$ 217 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 215 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 274 FOB na França, estão em US$ 215 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 210 na Ucrânia”, indica.
“Nesta semana, o mercado de milho trouxe novas baixas, o que deu maior poder de barganha aos compradores, que agora oferecem até R$ 2,00 por saca a menos no produto em indicações de compra. A queda, que à primeira vista pode ser dita como um bom sinal, leva a outro fator: os preços de derivados passam a ser pressionados, principalmente aqueles ligados à alimentação animal. O ritmo lento foi nos relatado por um vendedor, que disse que a semana passou quase que desapercebida: a sua última venda no mercado de alimentação animal foi a cerca de 10 dias, e para o varejo, há cerca de 12 dias”, conclui.