O mercado futuro do café arábica encerrou o primeiro pregão da semana com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia foi marcado por instabilidade nos preços e a colheita no Brasil continua impedindo uma recuperação do mercado.
Setembro/23 teve alta de 30 pontos, negociado por 165,15 cents/lbp, dezembro/23 teve baixa de 20 pontos, negociado por 163,65 cents/lbp, março/24 teve queda de 55 pontos, cotado por 163,70 cents/lbp e maio/23 teve baixa de 75 pontos, valendo 164,45 cents/lbp.
Os modelos meteorológicos seguem indicando boas condições do tempo para a colheita no Brasil, fator que vem pressionando as cotações. Regiões como Cerrado Mineiro e sul de Minas Gerais devem ganhar ritmo nos próximos dias.
O produtor continua participando do mercado apenas quando precisa fazer caixa, mas a demanda também segue tímida, o que trava as negociações. “A Somar Meteorologia disse: “O tempo seco continua a predominar na maior parte das áreas produtoras (do Brasil) e permanecerá favorável para as atividades de colheita ao longo desta semana””, destacou a análise internacional do site Barchart.
Já em Londres, com suporte na redução de oferta do Vietnã, o conilon começou a semana com valorização.
Setembro/23 teve alta de US$ 34 por tonelada, negociado por US$ 2710, novembro/23 teve valorização de US$ 21 por tonelada, cotado por US$ 2628, janeiro/24 teve alta de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 2556 e março/24 avançou US$ 26 por tonelada, negociado por US$ 2530.