O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou a safra 2023/24 de café do Brasil em 66,4 milhões de sacas. O número representa uma alta de 3,8 milhões de sacas em relação ao ciclo anterior.
Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (6) e apostam na produção de arábica em 44,7 milhões de sacas, o que representa uma alta de 12% em relação à safra anterior. “Devido ao clima favorável
condições climáticas em regiões de cultivo”, afirma o relatório.
O relatório também destacou que os volumes de chuva foram favoráveis para o desenvolvimento da safra nas principais regiões produtoras do Brasil. “Minas Gerais teve chuvas acima da média em janeiro de 2023, causando dificuldades no controle doenças e pragas de plantas em algumas regiões”, complementa.
Já para o conilon, o USDA estimou a produção de 21,7 milhões de sacas, o que resultaria em queda de 5% em relação ao ano passado. “Diminuição na produtividade causada pelas condições climáticas no Espírito Santo”, afirma. No caso do conilon, o USDA aponta chuva abaixo da média nos estágios iniciais da safra, além das temperaturas abaixo da média e os ventos intensos que atingiram as lavouras no Espírito Santo.
“Embora a partir de outubro de 2022 voltaram as chuvas ótimas, a produtividade da safra já havia sido impactada nas fases de dormência e floração, resultando em estimativas de produção inferiores às da última comercialização
ano”, complementa.
O volume de exportação para o ciclo 2023/24 foi estimado em 45,35 milhões de sacas, 26% a mais do que em 2022, justificada pela oferta mais expressiva do Brasil neste ano.