O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (23) com desvalorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Julho/23 teve queda de 175 pontos, valendo 187,45 cents/lbp, setembro/23 tinha baixa de 170 pontos, cotado por 185,20 cents/lbp, dezembro/23 teve baixa de 170 pontos, valendo 183,30 cents/lbp e março/24 teve queda de 165 pontos, negociado por 183,15 cents/lbp.
Sem novidades, o café arábica segue pressionado pelas boas condições do tempo para avanço da colheita no Brasil. A partir de agora a previsão de frio no Brasil é um fator que faria os preços subirem de forma mais expressiva na Bolsa.
Segundo análise do site internacional Barchart, o café teve mais um dia de pressão nos números do USDA. “O arábica também está sob pressão desde segunda-feira, quando a FAS do USDA previu que a produção de café da Colômbia em 2023/24 aumentaria 2%, para 11,6 milhões de sacas”, afirma.
Na Bolsa de Londres, o café tipo também recuou de forma expressiva nesta terça. Julho/23 teve queda de US$ 72 por tonelada, negociado por US$ 2557, setembro/23 teve desvalorização de US$ 62 por tonelada, valendo US$ 2510, novembro/23 teve baixa de US$ 61 por tonelada, cotado por US$ 2467 e janeiro/24 teve queda de US$ 63 por tonelada, negociado por US$ 2430. No caso do conilon, o mercado realizou ajustes após alguns dias de valorização com suporte na preocupação com a oferta global do produto.
No Brasil, o dia foi marcado por ajustes em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,95% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.040,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,96%, valendo R$ 1.030,00, Machado/MG teve queda de 0,97%, negociado por R$ 1.020,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 1,39%, valendo R$ 1.067,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,89% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.114,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,92%, negociado por R$ 1.080,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,31%, valendo R$ 1.127,00.
