O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (13) com novas altas para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado passou a maior parte do dia com ajustes técnicos, mas finalizou o dia com alta de 1,84% diante das preocupações com o calor no Brasil.
Março/24 teve alta de 340 pontos, negociado por 188,65 cents/lbp, maio/24 teve valorização de 280 pontos, cotado por 185,30 cents/lbp, julho/24 teve valorização de 250 pontos, valendo 185,25 cents/lbp e setembro/24 teve valorização de 235 pontos, cotado por 186,05 cents/lbp.
As temperaturas elevadas e a irregularidade das chuvas no Brasil trazem bastante preocupação para o setor. “A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu apenas 36,5 mm de chuva na semana passada, ou 53% da média histórica”, voltou a destacar a análise do site internacional Barchart.
Além disso, aguardando a virada do ano fiscal, o cafeicultor só fecha negócio a medida que precisa fazer caixa. Em Londres, a preocupação é também sobre as condições atuais do Vietnã e da Indonésia.
Em Londres, o tipo conilon encerrou mais um dia com valorização. Março/24 tinha alta de US$ 45 por tonelada, negociado por US$ 2769, maio/24 tinha valorização de US$ 38 por tonelada, negociado por US$ 2715, julho/24 tinha alta de US$ 29 por tonelada, valendo US$ 2664 e setembro/24 encerrou com alta de US$ 16 por tonelada, cotado por US$ 2614.
No Brasil, o físico acompanhou e teve valorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,45% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.004,00, Machado/MG teve alta de 1,52%, valendo R$ 1.000,00, Varginha/MG teve alta de 4%, valendo R$ 1.040,00 e Franca/SP teve valorização de 2%, valendo R$ 1.020,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,42% em Guaxupé/MG, negociado pro R$ 1.057,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,96%, cotado por R$ 1.050,00 e Campos Gerais/MG encerrou com alta de 4,26%, valendo R$ 1.101,00.
