O mercado futuro do café arábica continua operando com desvalorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (30) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Sem novidades nos fundamentos, mas monitorando as condições climáticas no Brasil, os negócios voltam a ficar travados. De acordo com Eduardo Carvalhaes, o mercado segue de olho nas chuvas no Brasil e também nos impasses dos conflitos na Europa e no Oriente Médio para a economia global.
Por volta das 12h28 (horário de Brasília), dezembro/23 tinha queda de 145 pontos, negociado por 159,50 cents/lbp, março/24 tinha queda de 180 pontos, cotado por 158,70 cents/lbp, maio/24 tinha desvalorização de 205 pontos, valendo 159,05 cents/lbp e julho/24 tinha baixa de 200 pontos, negociado por 160 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, monitorando os preparativos para a safra do Vietnã, o mercado também opera com desvalorização para o conilon. Janeiro/23 tinha queda de US$ 58 por tonelada, valendo US$ 2325, março/24 tinha baixa de US$ 52 por tonelada, cotado por US$ 2303, maio/24 tinha desvalorização de US$ 49 por tonelada, valendo US$ 2289 e julho/24 tinha queda de US$ 54 por tonelada, negociado por US$ 2268.
Com relação às chuvas, os modelos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam a previsão de chuvas entre 20mm e 30mm nos próximos dias em áreas de café. No campo, o produtor ainda se preocupa com as temperaturas elevadas.