Depois de uma semana de muita pressão para os preços, o mercado futuro do café arábica encerrou a sexta-feira (6) com leves altas para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/23 teve alta de 65 pontos, negociado por 146,05 cents/lbp, março/24 teve valorização de 80 pontos, valendo 147,20 cents/lbp, maio/24 avançou 95 pontos, cotado por 148 cents/lbpe e julho/24 teve alta de 95 pontos, cotado por 148,85 cents/lbp.
A semana foi marcada por muita pressão nos preços e com o mercado monitorando as condições do tempo no Brasil. As altas desta sexta-feira recuperaram parte da pressão dos últimos dias e no acumulado semanal, dezembro/23 encerrou com estabilidade em comparação com os preços da semana passada.
“A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região mineira do Brasil recebeu 58,4 mm de chuva na semana passada, ou 188% da média histórica”, destacou a análise do site internacional Barchart.
Por aqui, no entanto, o setor continua alertando sobre as preocupações com a safra do ano que vem. As altas temperaturas trazem preocupação, assim como o retorno da estação chuvosa. O produtor continua cauteloso e fecha negócio apenas a medida que precisa fazer caixa.
Já na Bolsa de Londres, o tipo conilon encerrou com desvalorização. Novembro/23 teve baixa de US$ 19 por tonelada, negociado por US$ 2359, janeiro/24 teve baixa de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 2280, março/24 registrou queda de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 2228 e maio/24 teve queda de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 2209.
O mercado do conilon monitora a safra do Vietnã e no acumulado semanal encerrou com baixa de 4,37% no contrato referência. Mesmo com as baixas, analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas afirmam que o cenário continua sendo positivo para o produtor do Brasil.
Os diferenciais para o café do Vietnã continuam elevados, o que torna o café do Brasil mais competitivo no mercado. O mercado opera com a expectativa de embarques de aproximadamente 600 mil sacas no mês passado, dando sequência ao expressivo volume dos últimos meses.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de poucos ajustes nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,12% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 819,00, Machado/MG teve alta de 1,20%, valendo R$ 840,00 e Varginha/MG teve valorização de 1,85%, cotado por R$ 825,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,54% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 887,00 e Varginha/MG teve alta de 1,76%, cotado por R$ 865,00,