Chuvas não impedem progresso do trigo gaúcho

Apesar das chuvas durante parte do período, os agricultores de trigo no Rio Grande do Sul otimizaram as janelas de tempo mais seco para dar continuidade à colheita. Cerca de 11% da extensão total de cultivo, correspondente a 1.505.704 hectares nesta safra, estima-se que tenha sido colhida. O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), divulgou que, mesmo diante de condições ambientais desafiadoras, a colheita do trigo foi conduzida com o objetivo de garantir a qualidade do produto, atendendo aos padrões comerciais estabelecidos para a indústria de moagem.

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A cultura do trigo no Rio Grande do Sul está avançando rapidamente para o estágio de maturação, atingindo 42%, com 38% da área em fase de enchimento de grãos e 9% em floração. Devido às condições climáticas adversas, há uma projeção de redução no potencial produtivo. Os triticultores estão amplamente preocupados com os baixos preços do grão, o que os obriga a buscar altas produtividades para obter lucro ou, no mínimo, cobrir os custos de financiamento das lavouras. Nesse contexto, persiste o risco significativo de desvalorização do grão devido ao excesso de umidade e à incidência de doenças, como a giberela.

Na região de Frederico Westphalen, aproximadamente 10% da área está em fase de floração, 20% em enchimento de grãos e 60% em maturação. As áreas sob colheita representam 10%, e os resultados obtidos indicam uma redução de 12% em relação às projeções iniciais, que na região eram de 3.026 kg/ha.

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