O mercado do café chegou apresentar certa estabilidade durante o dia, mas encerrou a terça-feira (17) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/23 teve alta de 290 pontos, negociado por 157,05 cents/lbp, março/24 teve alta de 200 pontos, valendo 156,70 cents/lbp, maio/24 teve alta de 180 pontos, cotado por 157,05 cents/lbp e julho/24 teve valorização de 170 pontos, valendo 157,60 cents/lbp.
Segundo análise do site internacional Barchart, o café voltou a ter suporte na baixa dos estoques certificados na ICE. “Os atuais estoques de café estão apertados e apoiam os preços, já que os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram na terça-feira para o menor nível em 11 meses e meio, de 432.022 sacas. Além disso, os estoques de café robusta monitorados pelo ICE em 31 de agosto caíram para um mínimo recorde de 3.374 lotes (dados históricos que remontam a 2016)”, afirma a publicação.
O mercado do café continua monitorando as condições climáticas no Brasil. O mercado precifica com base nas chuvas no radar para áreas de café, mas por aqui as preocupações continuam em relação às temperaturas elevadas no parque cafeeiro. O ritmo de negócios continua lento.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também avançou. Janeiro/24 teve alta de US$ 24 por tonelada, negociado por US$ 2320, março/24 teve alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 2269, maio/24 teve alta de US$ 31 por tonelada, negociado por US$ 2284 e julho/24 teve valorização de US$ 31 por tonelada, valendo US$ 2232.
No Brasil, o mercado físico encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,59% em Machado/MG, negociado por R$ 850,00, Varginha/MG teve alta de 1,18%, negociado por R$ 860,00, Campos Gerais/MG, teve alta de 0,58%, valendo R$ 866,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,12% em Varginha/MG, negociado por R$ 900,00, Campos Gerais/Mg registrou alta de 0,54%, valendo R$ 926,00.