Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia novamente na baixa neste início de semana, com o começo da colheita nos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,75%, ou $ -23,50 centavos/bushel a $ 1316,75”, comenta.
“A cotação de maio24 fechou em baixa de -1,51 % ou $ -20,75 centavos/bushel a $ 1350,25. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -0,81 % ou $ -3 ,3 ton curta a $ 390,4 e o contrato de óleo de soja para setembro fechado em baixa de -3,85 % ou $ -0,99/libra-peso a $ 60,94”, completa.
Como dito, o início da colheita nos Estados Unidos é o principal fator de pressão para a cotação da oleaginosa. “A perspectiva de novos grãos no mercado, com a volumosa oferta brasileira e argentina está deixando os compradores, como a China, tranquilos em relação às novas compras. Outro fator de pressão é o início do plantio no Brasil da próxima safra de soja, que segundo o USDA será ainda maior que o passado. Com isso, a soja continua enviando a linha de suporte dos preços”, indica.
“O sistema de relatórios diários do USDA anunciou uma venda de soja 23/24 por 123 mil toneladas para a China esta manhã. Dados de inspeções semanais mostraram que 393.004 toneladas de soja foram exportadas durante a semana encerrada em 14/09. Isso foi um aumento de 20 mil MT em relação à semana passada, mas ficou abaixo dos 521 mil enviados durante a mesma semana do ano passado. O USDA teve o total do MY em 766,6 mil MT nas primeiras duas semanas da temporada”, conclui.