Com o aumento da disponibilidade de milho no mercado doméstico, devido ao avanço da colheita, as cotações estão em queda em boa parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Os trabalhos de campo chegaram a 39,3% da área nacional até o dia 15 de julho, segundo dados da Conab.
Além do avanço da colheita, a expectativa de safra recorde gera certa preocupação quanto à dificuldade de armazenar o produto, uma vez que as negociações antecipadas do cereal foram menores nesta temporada e produtores ainda têm outros grãos armazenados, como soja.
Por enquanto, a safra 2022/23 de milho está estimada em 127,76 milhões de toneladas, 13% superior à 2021/22 – também conforme a Conab. Com isso, no acumulado parcial do mês (de 30 de junho a 17 de julho), o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) cedeu 1,5%, fechando a R$ 54,52/saca de 60 kg no dia 17. Por outro lado, a média parcial do mês, de R$ 55,25/sc de 60 kg, está apenas 0,4% superior à de junho.
Dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, comparando-se a média parcial de julho com a do mês anterior, os preços recuaram 1,2% no mercado de lotes (negociação entre empresas) e 2,4% no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor). No acumulado do mês (de 30 de junho a 17 de julho), as baixas são de 0,7% para lotes e de 1,1% no balcão.