A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.
De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho avançou para 8,7% até a última sexta-feira (21). Esse patamar é inferior aos 17,2% da safra passada e aos 22,8% da média das últimas cinco temporadas.
“A colheita está lenta no estado, com a expectativa de que o pico da colheita ocorra a partir do dia 04 de agosto. Nesse período, grande parte da produção estará em estágio avançado de maturação”, destaca a Famasul.
Das áreas que ainda restam em campo, 91,6% foram avaliadas como em boas condições, enquanto 7,1% foram classificadas como regulares e 1,3% avaliadas como ruins, mesmo indicadores das últimas duas semanas.
“Na última semana (entre 18 a 20/07), observou-se temperaturas mínimas baixas, na maior parte do estado, observou-se temperaturas menores que 15°C”, detalha a publicação.
Para esta temporada, a Famasul segue estimando uma a área total plantada de 2,325 milhões de hectares, 5,39% a mais do que 2022, e uma produtividade média estimada de 80,33 sacas por hectare, totalizando uma produção projetada de 11,206 milhões de toneladas, o que seria 12,28% menor do que o atingindo no ciclo passado.
“A perspectiva para a cultura ainda é incerta, pois em Mato Grosso do Sul, 54% da produção está fora da janela ideal de semeadura. Isso aumenta o risco de danos causados por intempéries climáticas, como estiagem, geada e queda de granizo”.
Do lado do mercado, a Famasul aponta que o preço da saca de milho se valorizou 2,23% no Mato Grosso do Sul entre os dias 17 e 24 de julho, sendo negociado ao valor médio de R$ 40,13.
Até o momento, apenas 32% da safra estimada foi comercializada.