O mercado futuro do café arábica continua operando com intensa desvalorização para os preços no pregão desta segunda-feira (14) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Além da pressão da colheita, a alta do dólar ajuda a pressionar as cotações.
Operadores continuam acompanhando a reta final da colheita no Brasil, em um momento em que os produtores continuam retraídos e quase não fecham negócios. Além disso, os modelos meteorológicos continuam indicando boas condições para os trabalhos no campo, o que ajuda a pressionar as cotações.
Por volta das 12h26 (horário de Brasília), dezembro/23 tinha queda de 480 pontos, valendo 152,90 cents/lbp, março/24 tinha queda de 455 pontos, cotado por 154,25 cents/lbp, maio/24 tinha queda de 445 pontos, valendo 155,40 cents/lbp e julho/24 tinha baixa de 435 pontos, cotado por 156,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também opera com desvalorização. Novembro/23 tinha queda de US$ 69 por tonelada, negociado por US$ 2449, janeiro/24 tinha baixa de US$ 69 por tonelada, cotado por US$ 2395, março/24 tinha queda de US$ 67 por tonelada, negociado por US$ 2363 e maio/24 tinha baixa de US$ 66 por tonelada, valendo US$ 2348.
Neste mesmo horário, o dólar registrava alta de 1,09% e era negociado por R$ 4,96 na venda. “O dólar à vista acelerou os ganhos ante o real e chegou a subir mais de 1% nesta manhã, em sintonia com o avanço firme da moeda norte-americana no exterior, em meio às preocupações com o setor imobiliário da China, enquanto na Argentina o peso é fortemente pressionado”, destacou a análise da agência Reuters.